BICO DO CORVO
A gente sabe quando se está no bico do corvo.
Leva-se tudo no banho Maria, tudo morno.
Nada te anima tudo tão difícil, ficamos um caco.
O cansaço terrível, a gente fica um trapo.
A noite se confunde com o dia, nem durmo.
O dia complemento da noite, grato não fumo.
Carteiro bate á porta.
Atendo com sono, assino papel, jogo fora.
Cobranças do cartão de crédito.
Não sobra grana, é o mesmo inferno.
Cortaram a luz, to no gato.
Tudo muito chato.
Vida boa é a de político corrupto.
Falta de comida e grana, nos deixa menos lúcido.
O vizinho bateu outra vez na esposa.
Reclama, não vai embora, sempre a mesma coisa.
Ele se acaba na maconha.
Fumacê desgraçado, eu com cara de pamonha.
Padaria abriu pãozinho quente do forno.
Penso, é melhor só, que ser corno.
/***/
Billly Brasil – 14-09-2012 – 04,34 hs – sexta-
Vila Norma - sp
A gente sabe quando se está no bico do corvo.
Leva-se tudo no banho Maria, tudo morno.
Nada te anima tudo tão difícil, ficamos um caco.
O cansaço terrível, a gente fica um trapo.
A noite se confunde com o dia, nem durmo.
O dia complemento da noite, grato não fumo.
Carteiro bate á porta.
Atendo com sono, assino papel, jogo fora.
Cobranças do cartão de crédito.
Não sobra grana, é o mesmo inferno.
Cortaram a luz, to no gato.
Tudo muito chato.
Vida boa é a de político corrupto.
Falta de comida e grana, nos deixa menos lúcido.
O vizinho bateu outra vez na esposa.
Reclama, não vai embora, sempre a mesma coisa.
Ele se acaba na maconha.
Fumacê desgraçado, eu com cara de pamonha.
Padaria abriu pãozinho quente do forno.
Penso, é melhor só, que ser corno.
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Billly Brasil – 14-09-2012 – 04,34 hs – sexta-
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