Caminhos Portugueses

Quando eu fui poeta vivi a

cirandar co'as fadas e co's anjos

que traquinas cavalgavam nos raios

de sol, apenas para abraçar-me

E dar-me por presente os gotas mágicas

que cintilavam em meus sorrisos.

Tiver quando fui poeta

Um amor tão forte tão manso

que meu recanto era escrito

na palma das suas mãos

E elas eram feito anciãos

a davam a perder o que era vão

E quando fui poeta, assim sem jamais ter

tê-lo sido querido... o mundo era fantasia

e o cosmo e suas nebulosas me serviam

Eu era um deus e me temiam, a implacável ação

E meus desejo se cumpriam

No alcançar dos beijos de tua boca-poesia

E tudo, o que vivi quando poeta

Desde o mar e a embarcação

E os arpejos, e toda trama desenhada

Nas auroras desdenhosos, a crer que a

vida eterna cá nós seja

Concretizo nos teus becos portugueses.

Cristhina Rangel.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 14/09/2012
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