Fatalité
Muitos acorreram querendo ajudar
Não, não pule, não vá
Outros tentaram impedir
A poeta de voar
Mais tantos quiseram
D’alma turvar-lhe a paisagem
Não, não pule, não vá
Ela teimou, insistiu
Abriu as asas
Pulou
Caiu
Quando o corpo foi resgatado
Da sua cabeça aberta
Saíam versos ensanguentados