NUAS
Ao me despir do inverno,
A minha pele de primavera
Delíra ao toque e
Deixa afagar a maciez
Na boca leve da brisa.
E já embriagada de cores se faz eterna
Soprando
Aos ouvidos do vento,
Indizíveis rimas desta cantiga
Que transpira aromas
Enquanto soletra o seu nome/codinome: “Coração de Vidro”
E cria e recria os sentidos de cada frase
Como se nós
Fossemos os únicos
A escutar a música
Agora que nos tornamos criaturas nuas.
Ao me despir do inverno,
A minha pele de primavera
Delíra ao toque e
Deixa afagar a maciez
Na boca leve da brisa.
E já embriagada de cores se faz eterna
Soprando
Aos ouvidos do vento,
Indizíveis rimas desta cantiga
Que transpira aromas
Enquanto soletra o seu nome/codinome: “Coração de Vidro”
E cria e recria os sentidos de cada frase
Como se nós
Fossemos os únicos
A escutar a música
Agora que nos tornamos criaturas nuas.