A mim mesma digo o certo e o errado

No que escrevo me permito

Tanto o silêncio quanto o grito

Me permito estar nas roupas encarcerada

E à nudez me entrego

Sussurro um nome na garganta atravessado

A mim mesma digo o certo e o errado

O caminho e o descaminho

No que escrevo me acalmo e me agito

Sou mar e pântano

Sou a totalidade