Anjos sem Assas
Anjos sem assas
Anjos sem assas
Vagando pelas ruas
Vitórias inertes
Obsessão, figuras cruas.
Quem matou a alma da cidade?
Quem roubou de teus olhos,
O brilho da felicidade?
Sou anjo sem assas
E você já me esqueceu
Eu mergulho nos teus olhos
Encontro-me num abismo
Incoerência dos sentidos
O futuro, a perdição.
Eu busco em cada vida
O caminho, a salvação.
Estou voltando para casa
Como um anjo sem assas.