AR
A fita parou de tocar,
Em seguida um som o agrada.
Preso ao chão corpo, alma ao ar;
Sua fronte pensativa ao nada.
Sem falar purgar ou pungir;
Lustral e lasciva lampeja.
Como um rapto a invadir;
Sendo tudo sua alma festeja.
Tantas coisas ocorridas lá.
Quantas almas mortas aqui.
Talvez os mortos fossem vivos no lado de cá,
E ele era quem morrera aqui!