Não tem dia, não tem hora, não tem estações.
Não tem melodia, músicas, letras que falam.
Não tem paz, não tem guerra, não tem ódio, nem amor.
Não tem graça, não alegria, não tem tristeza, assim não tem eu.
Tem a folha que cai, a poeira que o vento trás.
Tem o barulho de tudo, de todas as coisas.
Tem o espaço, tem o vazio, a distância para sempre.
Tem o sol de todos os tempos a lua defeituosa.
Existir para quê?
Ir para aonde?
Cantar quais canções?
Falar de quê?
Vivendo e indo, cantando e falando das coisas inexistentes.
Parando no tempo passado, mal passado.
Ficando nas esquinas onde quase todos passaram.
Sentindo a falta daquilo que jamais se sentiu.
Não tem melodia, músicas, letras que falam.
Não tem paz, não tem guerra, não tem ódio, nem amor.
Não tem graça, não alegria, não tem tristeza, assim não tem eu.
Tem a folha que cai, a poeira que o vento trás.
Tem o barulho de tudo, de todas as coisas.
Tem o espaço, tem o vazio, a distância para sempre.
Tem o sol de todos os tempos a lua defeituosa.
Existir para quê?
Ir para aonde?
Cantar quais canções?
Falar de quê?
Vivendo e indo, cantando e falando das coisas inexistentes.
Parando no tempo passado, mal passado.
Ficando nas esquinas onde quase todos passaram.
Sentindo a falta daquilo que jamais se sentiu.