Floresta das Águas
FLORESTA DAS ÁGUAS
Jeovani Couto
Eu estava tristonha em ruas de solidão a cantar
Quando me chamaram a sorrisos de maré
Não se via águas nos quintais da manhã a falar
Despertei entre as águas do imaginário presente de até...
Até breve... Breves tempos de mim a embarcar
Café a esperar com manteiga que se derrete pela tapioca saudosa
Casas das águas, entre os cascos de mururé menino a enamorar
Convida com sabores da natureza que se revela afetuosa
Escolas igrejas, Escolas barracões,
Casa escolas, Escolas padrões,
Escolas polos, escolões.
Escolas erguidas nos rios a banhar
Conte os segredos de menino do açaí a debulhar
Na safra, na maré baixa a escola navega com ele é só contextualizar
Tempo Comunidade olhar de desnuda realidade no trabalhar e no encantar
Nos ventos desafetuosos o sopro vem de direções contrarias de existir
Malas que partem a alma e se vão
Ficou a esperança embalada pela fé no que está por vir
Dispersão de sementes a recriar a emoção
Floresta canto de pássaro silêncio de mim
Até breve... Em Breves suspiros, caminhos sem fim
Retomo aos dias da acolhida e do adeus a sofrer
Roda viva como cantar Farinhada feliz de viver