Enlouquecendo à miúde
Ideias atravancadas,
Letras emudecidas
Sem álcool, sem vida
Sem canto ou guarida,
Foda-se a poesia,
e toda a mentira
deste mundo insano.
Foda-se a politicagem,
e os abutres do poder,
Por que não eu e você?
Fodam-se o Id, o ego e superego
Os beijos com sabor caramelo
A dor silente num quarto vazio.
Foda-se o velho idílio,
E todo o sistema algoz.
Que se fodam os mitos,
Que se fodam os ritos,
Até mesmo nós.
Rio de janeiro, 10 de setembro de 2012.