CARTAS
Com que ansiedade espero- te as cartas,
que com tamanha presteza me enviastes,
e a pena fina com que tu me escrevestes,
a tudo me confessa, e a tudo me revela.
No fundo azul, do luzidio eter celeste,
paira pois saudade em soberana estima,
a lembrança passeia em segredos doces,
em trovas de maio, em ascendente rima.
São palavras tuas, que me vêem no vento,
que me incentivam e que forte me animam
são lembranças tuas,que me traz o tempo.
Paira pois a saudade de ti em soberana estima,
e a pena fina com que tu me escreves,cúmplice
se faz ela,e a tudo me diz, e a tudo me revela.
Com que ansiedade espero- te as cartas,
que com tamanha presteza me enviastes,
e a pena fina com que tu me escrevestes,
a tudo me confessa, e a tudo me revela.
No fundo azul, do luzidio eter celeste,
paira pois saudade em soberana estima,
a lembrança passeia em segredos doces,
em trovas de maio, em ascendente rima.
São palavras tuas, que me vêem no vento,
que me incentivam e que forte me animam
são lembranças tuas,que me traz o tempo.
Paira pois a saudade de ti em soberana estima,
e a pena fina com que tu me escreves,cúmplice
se faz ela,e a tudo me diz, e a tudo me revela.