Palavras velhas de um quase velho poeta.
Palavras enferrujadas de um papel amassado na gaveta.
Cicatrizes nos pensamentos.
amarras de um amor distante.

Ainda não sei quem sou.
Escrevo para me descobri, me encontrar.
Me encontrar nas palavras que se escondem de mim.
Que fogem das minhas rimas.

Assim é a poesia que há em mim
Passa rápido.
Assim são as palavras que se vão na ventania.
molhadas, borradas.



B DA SILVA
Enviado por B DA SILVA em 10/09/2012
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