de outrora, chega!
Não. A (in)cidade não
A infelicidade não...
O que quero é comida
No prato, uma boca gostosa
Pra beijar, o abraço da moça
Da árvore,
quero a vida
Pela janela, quero tomar
Banho de rio e beijar
A noite pela garganta,
E sorver pelos poros
O desespero dos condenados
O Que vejo nas pedras,
Nas flores não é mesmo
Que vejo no Sorrisos
No hall dos mentirosos
Cada passo é um novo retrato
Cada andar uma nova etapa...
Os campos se encomprida
No olhar do amante abrasado...
Um resvalo, uma flor desabrochada;
Um seio morno e verde, um colar
Um gemido, um grito, um fosso de sexo...
É disso que falo, e não do arrebentado
Tempo de outrora....