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Minha utopia. Lutem por mim!
 
Empunho minha espada,
Reluz o fino fio de meu ideal.
Determino aos soldados:
Ides para a guerra física,
Mas não esqueçam a cultural.
 
Lutem por mim, heróis!
Pelos seus também, por certo.
A revolução é sempre bela,
Juro-lhes, vejo-a bem, em minúcias,
Aqui do meu castelo.
 
Ah, quantos jovens obstinados,
Quão belo meus nobres ideais.
Desfalecem por minha utopia?
Sem remorsos, não morrerão
Pela utopia dos demais!
 
E se tudo desmoronar, delir-se,
For pretensão completamente irreal?
Propalarei aos quatro ventos:
Ainda não é o tempo! Lutem!
Não desistam de meu ideal.