ESFINGE

Calar no sopro da garganta,

Buscar no íntimo a amargura

Das primícias do espanto

Do canto a esfinge agrura.

Maltrata a carnificina d`alma,

Separa o ódio do horror

Escondido na parte íntima

Do canto cérebro celibato,

Do ser o recato

Da sombra da mente.

Desnorteia o eu,

Coliseu do outro,

Cetro do corpo...

João Marques
Enviado por João Marques em 08/09/2012
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