Combatentes!

Quer prazer, mas no medo, oculta-se,

Aprazível companhia por horas incertas,

Por legado, mais desculpas do que atos,

Solta por riso, confisco & diabruras,

O jogo que esconde novas vontades,

A insegurança como tranca, tortura,

Da palavra que desorganiza & desarruma,

Atalhos largados, lamúrias por metro,

Dúvida do feitiço, mas procura o feiticeiro,

Combinações eram apenas vestuário,

Mais trancas, tantos enigmas & choros,

Atravessando pela contramão de novo,

Janela entrecortada, sulcos, entremeios,

Sobre a coxa a mão repousa terna,

O meu teso quer os beijos dessa boca,

Mas sempre demoras, põem-se em fuga,

Tira do sério boas horas & preparativos,

Inflam o cesto com todos os restos,

Na desordem dos gestos, copos vazios,

Denso, sem ritmo, sem jeito, aos trancos!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 20/02/2007
Reeditado em 22/05/2007
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