Amargura
Eu sou o cinza
Fico entre o preto e o branco
Sou o choro de um trompete no silêncio do arranha-céu
Sou a nota mais aguda
Aquela que faz seus ouvidos doerem
Sou ruído que racha em cem cacos cinco cálices de cristal
Sou um vulcão das Filipinas
Congelando tudo no triste zero absoluto
Sou o fundo da fenda esperando suas vítimas, o infinito escondido no nulo