Trombas-d’água
Desci as escadas d’um rio...
Num barco — fui navegar...
Nu’a noite escura — deu frio...
— Ao ver as ondas do mar!
Não sei se estava a sonhar,
No meio das trombas-d’água!...
Co’ o vento — cheio de mágoa,
Erguendo as ondas do mar!
O vento era um só gemido,
Num açoite incomensurável...
Zumbindo, tão ressentido,
Deveras — incontrolável!
Foi um abalo insuportável,
Debaixo da carga-d’água!...
Em meio à procela e bágua,
Num assombro inexpugnável!
Pacco