FRAGMENTO-1
No mar, não queria ser o barco nem os ventos;
só a linha do horizonte, divisória e imutável.
Mas, em terra, não queria ser o cais determinado
nem a constante amada.
Só o riso passageiro
que ilumina o marinheiro por um pouco
e depois passa,
como passam sempre as coisas verdadeiras.