SAUDADE CRUEL

A saudade é ingrata e cruel comigo,

Faz sofrer, amargamente, meu coração;

Eu sempre quis ser sincero, ser amigo,

Mas ela é impiedosa, não tem compaixão.

A saudade vem apertando o meu peito,

Ela tem todo prazer no meu sofrimento;

Não tem remédio, não tem outro jeito;

Ela conquistou meu total sentimento.

Há momentos, que a saudade entristece;

Há momentos, que a saudade enaltece;

E é como simples gestos duma criança.

E agora minha alma tristemente chora,

Pois, a saudade, ferozmente me devora;

E em mim, vai acabando a esperança.

João Barbosa
Enviado por João Barbosa em 29/07/2005
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