só?

Não tenho um poema novo

Não tenho um verso,

Estou vazio, nem sequer

A memória de um verso

Nem sequer consigo pensar

Um verso....

Assim, diante da praça vazia

Da árvore retorcida

Do frio dessa manhã de setembro

Eu me abstenho do verso

Da poesia, da coisa imaginada,

Talvez a vida seja isso Mesmo,

Sem grandes descobertas

Apenas acreditar nas

Coisas que nos parecia absurda!

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 05/09/2012
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