só?
Não tenho um poema novo
Não tenho um verso,
Estou vazio, nem sequer
A memória de um verso
Nem sequer consigo pensar
Um verso....
Assim, diante da praça vazia
Da árvore retorcida
Do frio dessa manhã de setembro
Eu me abstenho do verso
Da poesia, da coisa imaginada,
Talvez a vida seja isso Mesmo,
Sem grandes descobertas
Apenas acreditar nas
Coisas que nos parecia absurda!