IDENTIDADES - A verdade sobre quem eu sou
(Flavia Costa)
Escrever quem eu sou
Impossível, não dá
Talvez, eu possa ser quem escrevo
Assim, fica mais fácil explicar.
Sou a razão daquela que escreve
O cachecol do boneco de neve
Sou o nerd desengonçado
O malandro descolado
Sou o ser humano que quer morrer
E também aquele que quer viver
Sou puritana e meretriz
A espinha na ponta do nariz
Sou a garota apaixonada
O adolescente revoltado
Sou a criança que ainda não nasceu
E também o velho que já viveu
Sou a saia que veste o corpo da mulher
O tênis cheiroso e o que tem chulé
Sou sorriso e cara feia
O bebê que a mãe penteia
Sou homem e sou mulher
Todas as razões que quiser.
Sou tudo isso que até aqui pensei
E também o que em mim habita e ainda não sei
Sou o que fui e tudo que for
Mas me contento em ser só escritor.
(Flavia Costa)
Escrever quem eu sou
Impossível, não dá
Talvez, eu possa ser quem escrevo
Assim, fica mais fácil explicar.
Sou a razão daquela que escreve
O cachecol do boneco de neve
Sou o nerd desengonçado
O malandro descolado
Sou o ser humano que quer morrer
E também aquele que quer viver
Sou puritana e meretriz
A espinha na ponta do nariz
Sou a garota apaixonada
O adolescente revoltado
Sou a criança que ainda não nasceu
E também o velho que já viveu
Sou a saia que veste o corpo da mulher
O tênis cheiroso e o que tem chulé
Sou sorriso e cara feia
O bebê que a mãe penteia
Sou homem e sou mulher
Todas as razões que quiser.
Sou tudo isso que até aqui pensei
E também o que em mim habita e ainda não sei
Sou o que fui e tudo que for
Mas me contento em ser só escritor.