MENTIRA

é de se dizer que a árvore

está só, e a ventania

grita na cara das folhas

e agride seu tronco de veios,

O muro é sádico

E esfola aos sente sua

Dor...

Houve reboliço,

Desapertado instante

sorrisos delirantes.

Amigos e garrafadas

De vinho barato e cerveja

Havia Lubricidade nas coxas

E na boca da noite...

Minha pele, meu inconsciente

Exposto, aberto à mesma

Contingência da árvore no

Escuro...

Acende em tocha

E expulsa à paulada,

As mentiras que me contaram!

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 04/09/2012
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