MENTIRA
é de se dizer que a árvore
está só, e a ventania
grita na cara das folhas
e agride seu tronco de veios,
O muro é sádico
E esfola aos sente sua
Dor...
Houve reboliço,
Desapertado instante
sorrisos delirantes.
Amigos e garrafadas
De vinho barato e cerveja
Havia Lubricidade nas coxas
E na boca da noite...
Minha pele, meu inconsciente
Exposto, aberto à mesma
Contingência da árvore no
Escuro...
Acende em tocha
E expulsa à paulada,
As mentiras que me contaram!