Manchas Monocromáticas

Andando sob essas paredes estáticas,

Serpeiam por entre estas largas vielas

Manchas sujas surgem monocromáticas

Entram pelas largas frestas das janelas!

Tem odores e talvez até perfumes

De algumas essências tão aromáticas

Luzes negras que em seus lumes,

Apenas as manchas monocromáticas

Sempre disformes então aparecem,

Entre as minhas ilusões enigmáticas,

Do nada se formam, assim crescem

As machas negras monocromáticas!

Parecem as vírgulas das gramáticas,

Perseguem-me com suas psicoses,

São manchas! Tão monocromáticas

Das minhas bruxuleantes neuroses!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 04/09/2012
Código do texto: T3864270
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.