Esclarecido

Não sou poeta do agrado

Das flores e dos

Fáceis, sou poeta

Dos miseráveis,

Dos malandros, da corriola

Da madrugada, dos dementes,

Dos que vomitaram a esperança

E viu o absurdo que é viver...

Pra esses caras sem corrimão,

Sem anda mais a perder, eu

Escrevo...pois a minha arte

É a arte de um demônio esclarecido...

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 03/09/2012
Reeditado em 03/09/2012
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