presa

Se deu de mim na morte, na noite fria.

Na dor, na solidão infinita...

Esqueceu-me quando feliz, quando ao sol lhe punha flores

E os dias estavam ao seu lado;

Eu não, tenho você como uma doença, do tempo

Frio e do tempo quente, quando não durmo de

Medo e quando o sol bate no meu rosto, e meu

Coração se abre por instantes.

Não posso ver um dia amarelo,

Que o componho de seu rosto

Do seu jeito infantil e da sua

Singela beleza silenciosa

Eu não, eu me dou sempre por você...

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 03/09/2012
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