presa
Se deu de mim na morte, na noite fria.
Na dor, na solidão infinita...
Esqueceu-me quando feliz, quando ao sol lhe punha flores
E os dias estavam ao seu lado;
Eu não, tenho você como uma doença, do tempo
Frio e do tempo quente, quando não durmo de
Medo e quando o sol bate no meu rosto, e meu
Coração se abre por instantes.
Não posso ver um dia amarelo,
Que o componho de seu rosto
Do seu jeito infantil e da sua
Singela beleza silenciosa
Eu não, eu me dou sempre por você...