Sopro de primavera

Na catedral os sinos dobram ao mal de amor,
Enquanto olhos se apequenam no horizonte.
Convém dizer adeus a tantas certezas...


Se o homem cala, ouve de Deus o clamor?!
Já as flores se antecedem à primavera.
Curva-se a Terra em respeitosa beleza.

O sol inunda o rio de dourado espanto.

Voa o pássaro sem saber de sua leveza.