Quase
Mãos inquietas
Cabeça ao vento
Olhar distante
Corpo ausente
Reclama presença
Como quem pede vida
São gritos mudos
Da pessoa amada
Que tanto pede o meu ser
Sozinha no mundo
Sentimento profundo
Desses de abandono mesmo
A subida íngreme da vida
Faltava-lhe o corrimão
A presença inerente
Que por ocasião
Moldou-lhe a rotina
Nesse momento da vida
A ausência foi sentida
Quase despedida
Há tempo fui buscá-la
O sentimento que impera
São agora de ciência
Se não somos donos da verdade
Somos parceiros da consciência