Quase

Mãos inquietas

Cabeça ao vento

Olhar distante

Corpo ausente

Reclama presença

Como quem pede vida

São gritos mudos

Da pessoa amada

Que tanto pede o meu ser

Sozinha no mundo

Sentimento profundo

Desses de abandono mesmo

A subida íngreme da vida

Faltava-lhe o corrimão

A presença inerente

Que por ocasião

Moldou-lhe a rotina

Nesse momento da vida

A ausência foi sentida

Quase despedida

Há tempo fui buscá-la

O sentimento que impera

São agora de ciência

Se não somos donos da verdade

Somos parceiros da consciência

valdir meira
Enviado por valdir meira em 02/09/2012
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