Deles
Meio mais de sobras inteiras,
limpas diante de famintos
mentindo ao ronco da fome.
Meia-luz de chorume e odor
fumega e caçoa poderosa
como no antro de Bataclan.
Poder que constrói e degela
congela a vista da justiça
sem avistar a mão pedinte.
Meia-verdade, um conchavo,
completo e cênico beija-mão
replica contínuo, jamais faz.
Poema publicado também na página pessoal do autor Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).