Um dia

Um dia de vendas e trocas de amor, olha a minha presunção,

Fui encontrar um pra mim, mas acho que me enganei, só tinha desilusão com troco em peso de dor, tudo muito frio, tudo sem valor;

Antes era à flor do meu jardim, que colhia todos os dias antes do sereno frio, antes mesmo do tempo me tirar um segundo de ti, mas sempre foi em vão, nunca ligou para mim, tudo uma doce ilusão, sopros nos castelos de sonhos, tudo se destruindo, ate o amor que residia em mim;

Um dia uma tempestade de mentiras arrancou o meu jardim,

Tal qual um ceifador arranca a alma de um pobre infeliz,

Agora compro flores mortas, banhadas ao ódio e sangue,

O mesmo cheiro apodrecido que sinto vir da boca que fala a mim.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 31/08/2012
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