AS ASAS DESTE MÊS
Ela detém todas as belezas em si.
Porém nada demasiado,
para não cansar os olhos de quem a observa.
Exibe suas imperfeições com tanta suavidade
que eu reafirmo o que aquele francês dissera:
"A simetria ficou para Deus".
E eu O agradeço por concebê-la tão humana,
mas sem aquela dureza típica da humanidade.
Ela é leve...
e me acorda desse poema
com o barulho apressado
do seu arrastar de pés.