Como cicatriz a dividir o mundo
Filete de um rio...Silencioso
Uma viagem, sem viajante.
Por vezes tão hostil

Outras invisíveis
Unidas por forças, batalhas
travadas, trançadas...
Ah, um coração que pulsa,
mas tão partido...
Em pedaços...
Deixada a lembrança de
um tempo anterior, de
 uma vida já extinta...
Como partilhar o umbigo,
e necessariamente,
apartado de terras,
mares, amores...
Um presídio sem grades, sem
pedras ou muros...
Apenas o olhar dos homens,
presos  a ideais...
Conquistas efêmeras.
Divididos a tênue linha do
tempo...
Somente para os pássaros,
talvez para a poesia...
Não existam fronteiras!
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 31/08/2012
Reeditado em 26/10/2012
Código do texto: T3858964
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