Fazer o quê?...
Fazer o que com o grito preso na garganta?
Quando ele se agiganta e quer sonoramente vibrar,
Expressando no ar o gosto da revolta,
A força da raiva e da indignação,
Mas seu ímpeto morre antes de alcançar os lábios
E rolam tácitos feito corpos indolentes
Pelo canto da boca,
Num gemido fraco e impotente?...
Mas sei, que quando me faltar a voz,
E as cordas vocais não responderem
Ao ímpeto de minha necessidade
Os ventos cantarão um canto de protesto
E as pedras clamarão por mim...
Está escrito:
Quem tem ouvidos ouça o que diz a verdade
O triste é quando não se sabe ouvir...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 31/08/2012
Fazer o que com o grito preso na garganta?
Quando ele se agiganta e quer sonoramente vibrar,
Expressando no ar o gosto da revolta,
A força da raiva e da indignação,
Mas seu ímpeto morre antes de alcançar os lábios
E rolam tácitos feito corpos indolentes
Pelo canto da boca,
Num gemido fraco e impotente?...
Mas sei, que quando me faltar a voz,
E as cordas vocais não responderem
Ao ímpeto de minha necessidade
Os ventos cantarão um canto de protesto
E as pedras clamarão por mim...
Está escrito:
Quem tem ouvidos ouça o que diz a verdade
O triste é quando não se sabe ouvir...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 31/08/2012