a cidade fosso
O sino vaga
Na terra perdida
O trabalhador cospe
Fogo diante do bolso
Esquartejado...
Do aleijão instalado
A cidade é um fosso
É um fosse escuro
E contaminado...
E o moço se envergonha
Do almoço pobre...da casa
Pobre e
Da mentira vadia...
E o mendigo assiste
Apavorado a triunfal incerteza
Da noite estriada