o azul que lhe gruda a eternidade
E Se a cidade caísse
Sobre o templo do
Amor...se Mariana
Dançasse como louca,
Com seus carocinhos rosados
E pontudos apontando
Para o céu...
E se, sobre meus escombros,
Uma multidão se revelasse
Carnaval e solidão, tudo
No mesmo acorde, no mesmo
Violão...
Se de minhas costelas
Nascessem outras fêmeas
Bailarinas rodopiando no
Quarto, na sala e nos corredores
Da juventude...
Se o canto divino pudesse
Ser comprado nas lojas
E aquela moça pulasse
No meu colo e me
Recitasse rinbaund de
Olhos marejadamente
Feliz....e se o céu, sempre
O céu chovesse aquele
Azul que lhe gruda a eternidade
E que as nuvens abanasse
O cabelo que no estômago
Vazio dorme de quietude...
E se Mariana, de novo
E se marina...