em busca de mães
O sono é sol e nas cabeceiras do rio
e o silencio profundo sustenta o fundo
do mar...na galeria da superfície morta
os ciumes do pato triste se encarrega
da parte pretérita...e nos andares
de baixo, onde a esteira roda na vida
dos outros, os espaços se quebram
em pedaços de solidão....
o mesmo sono é saudado pelos
homens de branco e pela redes
de intriga, que nos esconderijos
do subterrâneo grita sonhos pesados
e pesadelos infames...
o que resta é a espreita de vidro
o golfar dos ventos e escuridão
já reconhecida, nossa amiga
do outro lado....
os os homem velhos marcham
com fuzis de prata e o bolso
enegrecidos de espumas,
marcha com desânimo em busca
de suas mães....