Quem sabe...? O coração me dirá se cabe (ou não) no mesmo lugar.
Oh, amado!
Não mais almejo o descanso
entre teus braços...
(que me deixaram
- lassos! -
sobre uns lençóis,
após amassos e muitos sóis).
Oh, inesquecido!
Nem me permito ver de novo
a lua
deslumbrada nos teus olhos...
Prefiro-a nua
e só.
(Cansaram-me os arrebóis.)
(E 'inda sou tua...)
Oh, mas tudo passa!
Que nem banana,
ou feito a uva,
ou (até!) desgraça,
tudo desidrata, tudo seca.
D'umas coisas fica o doce,
outras vão à breca.