Máscaras (3)
Caído, o sangue escorria devagar
da testa ferida pela queda
Não tinha mais idade para chorar.
Ausentou-se, carregou sua máscara
Há sempre novos bailes nos quais usar.
Acendeu um cigarro
Fuga momentânea.
Mal percebeu que o curinga,
último dos fantasiados,
varreu a cena hipócrita.
Momentos apagados.
Novos cenários
Novas pessoas
Situação que se repetirá.
E no mar de mentiras
Vai-se vivendo a vida
Com pavor de mudar.
Tati Dalat 28/08/2012