Horrenda Calma

Vertem rubras cachoeiras dos meus olhos,

Pulsam versos de amor na minha artéria.

Nascem flores de saudade no meu peito

Crescem dores ao descaso da matéria.

Soam gritos mais que insanos na vertigem

E surgem pânicos terríveis do horror.

Meus delírios se norteiam quando cessa

A vontade de abolir o teu rancor.