PRESSA DE VIVER
E assim, sorrindo e chorando
Vive-se a vida passando
Por entre becos e vielas
Nos entreveros do tempo
Que as vezes ao passar bem lento
Nos deixa a possibilidade
De refletir bem atento
Que nada é certo ou errado
Nem precisa ser tão correto
Que não se possa ponderar
Nem tão tortuoso é o caminho
Daqueles vis irmaozinhos
Que ousam nos magoar
Sei que é agora, é prá já
Relevarmos o passado
Arrumamos o presente
E no futuro vislumbrar
Não sei se algo belo ou certeiro
Mas nada justifica o medo
Do nunca continuar