Navegando

Singrando pelos mares,

mares da vida.

Fortes ondas e

rochas submersas.

Imensos bancos de arreia,

quanto encalhar,

quanto esperar

a maré mudar.

Dias sem vento,

velas paradas

a cabeça desesperada

e o coração em disparada.

Vida de calmarias

e tempestades,

singro em teus mares

esperando não naufragar.

Quando finalmente

o casco rachar e água

da vida imundar-me,

que não seja na tempestade

e sim na calmaria, doce água que beberia.

Rafael Razador
Enviado por Rafael Razador em 29/08/2012
Código do texto: T3854433
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