PACIÊNCIA


quando espero
acalanto meu amago
com a ternura
das horas
fúgidas
deixo que flua,
sem pressa,
sem eixo
a liquidez do tempo
para que não corroa
as intenções.
Aguardo o quando,
para que, quem chegue,
se aprochegue
e construa
comigo
um entardecer
divino

 
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 28/08/2012
Código do texto: T3854299
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