a brasa

O silêncio é verde

E de caramelo. É triste

E agonizante, mas tem

O hálito do amante...

O íntimo cru,

Solidão parca

Abrasada soleira

“E a tarde é berra

como um animal feroz”

Vem, sol ! do alto

Da serra, vem ao

Meu encontro, e

Me abraça “poeta”.

Beba esse vinho

Comigo, beba

Essa cachaça sorrindo!

Acenda o meu cigarro!

Vamos dançar pelos

Cantos do mundo...

Saltar a janela e viver

Na rua das mulheres...

E a cada mulher um

Sorriso, a cada beijo

Um alívio...

Pois se é pra sonhar

Que sonhemos direito!

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 28/08/2012
Reeditado em 28/08/2012
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