a brasa
O silêncio é verde
E de caramelo. É triste
E agonizante, mas tem
O hálito do amante...
O íntimo cru,
Solidão parca
Abrasada soleira
“E a tarde é berra
como um animal feroz”
Vem, sol ! do alto
Da serra, vem ao
Meu encontro, e
Me abraça “poeta”.
Beba esse vinho
Comigo, beba
Essa cachaça sorrindo!
Acenda o meu cigarro!
Vamos dançar pelos
Cantos do mundo...
Saltar a janela e viver
Na rua das mulheres...
E a cada mulher um
Sorriso, a cada beijo
Um alívio...
Pois se é pra sonhar
Que sonhemos direito!