Por Quem Os Sinos Dobram

Quando se silenciar a castanhola

Na trincheira da obediência armada,

O sangue da guerra civil espanhola

Será a bestial bandeira hasteada

Tropas avançam por entre barreiras,

Ao som da ordem triunfante,

Destruição em massa nas fronteiras

Obediência cega ao comandante

Disparos massivos contra a milícia,

De rebeldes no confronto violento,

A inocência enterrada pela malícia

Do pesadelo real como tormento

Corpos mutilados entre os buracos,

Existências movidas pela demência,

Estilhaços de vidros, pequenos cacos

Inocentes aturdidos em violência

Toda nação mergulhada na atrocidade

De um combate sem vencedores,

Caminha para renascer da sociedade

Movida por apreensões e temores!

Destruição entre as ruas e vielas,

É o renascimento da sua revolução,

Projéteis atravessando as janelas,

Derrubando-te frio e inerte ao chão!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 28/08/2012
Código do texto: T3853782
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