Janga
Jangadas leves na marina
juram trazer-me venturas,
proa de imaginado capitão
que decidira rodar o globo.
Naus arrastam redes teadas.
No espraio de verde Janga,
velejam como peixe amarelo
véu orbitante de além-mar.
Eu curumim-menino pulava,
saracotiava nos cirandês
e parodiava: Olha o picolé!
E as jangadas ancoradas,
Gratuitas espumas d´água
desatinavam a fugir de mim.
Poema publicado também na página pessoal do autor Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).