Na pele do poeta
Na pele do poeta
Na pele do poeta, sou canto !
Em arranjos de letras, encanto !
Nas dores que sofro, sou pranto,
um sonho bonito acalanto...
Me esperam os amigos, silentes,
brota uma imagem veloz !
Nascem palavras cortantes...
Sou nada, sou tudo, sou Voz !
Lágrimas caem do nada
alegre ou triste eu esteja:
é o coração a rimar...
Transmite o estado da alma,
escorre, floresce, adormece,
traz paz, traz poesia e acalma...
São Paulo
21/10/2006