Está escrito?


Está escrito?
Está preso nos grafemas nosso amor infinito?
Na caligrafia débil, no papel corrosivo?

A pena falha a tinta,
As letras limitam, cerceiam a ideia
A caligrafia dá contornos à imatéria,
E o papel fecha as asas da liberdade poema...

Não, não aprisiono seu nome em pergaminho sagrado,
Manchado por meu pecado do mais torpe egoísmo
Ou nas grades da possessividade...

Deixo-o livre para que voe
E volte sempre ao ninho dentro de meu coração...
O seu nome passarinho, pousa em minha emoção
E grava seu doce canto no pergaminho da memória
Nos anais de nossa história e paixão...


Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 28/08/2012
Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 28/08/2012
Reeditado em 29/08/2012
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