Eterna Fênix

Triste a Fênix

que eternamente ecoa

pelo céu segue o vento

e adiante voa

Sem caminho, sem destino,

sem sonho ou esperança

e quando vem a morte

só volta a ser criança

O ciclo sem fim

da sagrada criatura

considerada maldirão

a quem o ciclo atura

Lágrimas escorrem

dos olhos entristecidos

que só de imaginar

deixam meus olhos umedecidos

O enorme vazio

que seu peito carrega

através dos milênios

e a morte o nega

Das cinzas as chamas surgem

e para ela sempre retorna

mas a dor que ela suporta

não há o que à adorna

A eternidade acompanhada

por aquele que não some

e agonizando novamente

que a chama se consome...

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 28/08/2012
Código do texto: T3852699
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