Orgulho

Os dias são curtos

As noites inertes

Procuro no abismo

No fim do egoísmo

Algo que liberte

Essa dor de sentir

Que a lua sorri sem saber

Que por trás do sorriso

Existia um paraíso

Que hoje não posso mais ver.

Mas não culpo o destino

Nem condeno a memória

Juro que tentei em vão

Assumir as rédeas do coração

Péssima história.

Fiquei sabendo então

No meio de tanto barulho

O que irá nos matar um dia

Não será a morte, nem a agonia

Será o orgulho.

Ana Luisa Ricardo
Enviado por Ana Luisa Ricardo em 27/08/2012
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