ÁGUA/MÃE
Hoje choveu...
Por alguns instantes a chuva
(feito mãe amorosa)
me acolheu.
A suavidade úmida
filigranou meu rosto
diluindo o sal e acentuando
a transparência do olhar.
A chuva/água/mãe,
pariu - indolor nascimento
do meu coração diante
desse mistério que é viver.
A água diz ao impuro:"Venha cá."
O impuro responde:" Tenho vergonha."
A água replica:"Como poderá se purificar dos
seus pecados sem mim?" (Rumi)
Hoje choveu...
Por alguns instantes a chuva
(feito mãe amorosa)
me acolheu.
A suavidade úmida
filigranou meu rosto
diluindo o sal e acentuando
a transparência do olhar.
A chuva/água/mãe,
pariu - indolor nascimento
do meu coração diante
desse mistério que é viver.
A água diz ao impuro:"Venha cá."
O impuro responde:" Tenho vergonha."
A água replica:"Como poderá se purificar dos
seus pecados sem mim?" (Rumi)